[PENSAMENTO 1]Pensar na desgraça dos outros como sua vantagem é maldoso.
[PENSAMENTO 2] O Fredão é tão lenda como professor que fiquei com medo de pegar qualquer matéria. Deixei para lá Métodos e técnicas em antropologia social. Que faço agora?
[PENSAMENTO 3] Daqui a pouco eu vou-me encontrar com o Nardi no Pizza Hutt. Ele não está escrevendo no blog ultimamente. O que será que ele tem?
[PENSAMENTO 4] Ficar falando de assuntos tão pessoais provavelmente distancia de todos os aspectos pertinentes a um blog que se propõe reflexões. Saber da “vida alheia do Lez” é pouco comparado às possibilidades de reflexão, tornando-se apenas “descrição prepotente”.
[PENSAMENTO 5] Para possibilitar uma devida reflexão, apresento uma nova forma de pensamento: A inclusão do reflexionista (filósofo? Cientista?) nas questões a que se propõe a responder. Há reflexão na descrição. Uma possível reflexão é que eu vejo meu mundo como um show. Talvez eu seja parte de uma cultura do entretenimento?
E por último [PENSAMENTO 6] Sobre o pensamento 2, fiquei observando a reação de algumas pessoas quando eu consegui pegar teoria geral do direito penal. “Eu consegui penal!”, bradando a alguns que conseguira. Os que não conseguiram provavelmente olharam para mim e eu pensei que essa pessoa teria pensado “como é que esse idiota conseguiu matéria e eu não?”. Mas não, o pensamento não é assim. Constrói-se, primeiramente, aquela noção sobre a pessoa Alexandre, a de um otário e idiota e depois uma sensação de inveja. “Ele conseguiu, eu não”. Acho legal dizer que “Como é que esse idiota conseguiu matéria e eu não” é diferente pelo processo psíquico “Alexandre é um idiota” somado a “ele conseguiu, eu não”. Sutil, mas diferente.