sexta-feira, 9 de novembro de 2007

práticas pseudo-emancipatórias de educação jurídica

"E o aluno tá de corpo presente e incapaz de manter seu espírito em sala".
Isso ocorre sempre, eu, incapaz de me manter conscientemente em sala, vou fisicamente para fora. E assim vai.
Então vamos mudar a organização da sala: Um círculo para todo mundo ser capaz de falar, para haver multiplos diálogos e o professor apenas mediar.´Mas e o que se vê? O professor fala, um aluno 1 fala, o professor fala, o aluno 2 fala.

E, por que então, sair da frente da sala para ir ao circulo, quando toda o diálogo se polariza entre estudantes e professores? Muito mais coerente ficar lá na frente, nos métodos tradicionais.

E como vê prática emancipatória de educação quando a discussão é feita apenas por professores, num auditório em que os alunos ficam de um lado e os professores ficam na frente? E quando se diz que a aula nao é prazerosa, escuta-se "eu não sou animador de programa de tv".

E é bonito dizer que se aprende mais com eles do que com a gente, pois parece impossível conseguir práticas bilaterais com pólos semelhantes.

Enfim: É difícil quebrar práticas educacionais tradicionais em congressos tradicionais.

Agradecimentos: Amanda, que disse que isso seria um bom assunto.