sábado, 22 de março de 2008



Por mais que eu seja rabugento, essa foto me tirou o fôlego

O Homem revoltado

Dizia um autor na sua existencialidade que o vento sopra no alto da montanha. A minha leitura desse autor é mínima, inconveniente, superficial. Não sou existencialista pelo autor, nem sei se posso me classificar como existencialista. Mas se auto classificar como tal apenas me exporia uma identidade fixa o suficiente, então não tô a fim de dizer isso, apesar de tudo.

Mas a revolta chega. A gênese dela está aí, nas emancipações mal intencionadas, na crença de que não há mais nada em comum. Eu, bloguista. Depois surge a idéia de que eu não gosto do que ele escreve. Ele escreve só merda. Ele é um idiota nas idéias. Ele não tem nada a ver comigo. Ele é verde, eu sou amarelo. Eu vou me revoltar, e não vou matar minhas idéias, eu vou continuar. Vou fundar outro blog.

Infelizmente ele se esquece de que a gente se propõe a isso: O roxo já se foi há muito tempo, o vermelho e o azul ficou. Não sei se o predomínio é vermelho, se é azul, não sei se sou qualquer um desses.

A intenção fica subentendida.



PS.: Melhor ficar chateado com seu amigo do que com o seu conhecido, há menos risco de se machucar.