quinta-feira, 8 de maio de 2008

A morte

Ontem à noite, quando estava pronto para dormir, escutei o barulho do telefone. Era já meia-noite e meia, e eu sabia que telefonema naquela hora não significava grandes alegrias. A urgência, talvez, seja tamanha que não se conseguiria esperar até o amanhecer. Claro, era a morte.
-Alô.
-Alô. Dona maria está?
-Está sim, mas ela está dormindo.
-Pois então diga que Jacinta, mamãe, morreu. (falou morreu como se gritasse um choro).
-Tá certo.
Desligou na cara.

Meu pai veio perguntar quem era. Aí eu disse que não sabia, mas que Jacinta tinha morrido.
Meu pai se espantou: “Jacinta? Ah... Jacinta...”. Não, não era a Jacinta a tia dele, era a prima da minha avó, a sogra dele.
Fiquei de levar meus avôs para a casa dela em Sobradinho. Acordei cedinho, dei as instruções para o povo que iria para Itapoã, fui em direção a Sobradinho.


Depois eu continuo.