sexta-feira, 2 de maio de 2008

A "pseudo-ilusão"

1.A verdade absoluta: Isso é um pendrive.
2.A ilusão: Isso é uma barata.
3.A pseudo-ilusão: Isso é um pendrive.
Logo
4. A verdade absouluta é uma pseudo-ilusão.

No mais, esse dia frio e meio chuvoso, nublado e cinzento, mas nem por isso menos ensolarado, estava lindo. Hoje estou bem contemplativo.
O mundo está bonito.

quinta-feira, 1 de maio de 2008


Eu tentando esconder minha cueca. Marco registrado do pudor de Alexandre

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Despacho 16.04/2008

Assunto: Juricidade xandelística neste Semestre
Interessados: Alexandre e os filhos de Eva

Senhores Chefes,
Em consonância com o Plano de Trabalho deste Blog, exercício 2008, este processo foi selecionado para análise, utilizando-se da técnica de amostragem, a fim de verificar se Alexandre é o que ele pensa ser, se é o que é que ele não deseja estar.
2.Aferiu-se nestes autos a mudança do pensamento jurídico de Alexandre, pois esse se encontra em formação diante das adversidades que ele possui, diante das ideologias jurídicas diversas a qual ele é submetido
3. Destaca-se, às fls. 03/09, que Alexandre agora é um estagiário na Secretaria de Controle Interno do Superior tribunal de Justiça, fato que lhe faz tomar contato com certas formas processuais bastante importantes para a tecnologia jurídica. “Direito adquirido” e “ato jurídico perfeito” fazem cada vez mais sentido. Além disso, o contato com o serviço público lhe fez pensar idéias de que há possibilidades de eficiência na administração pública, por mais que seja bem menos louco o capitalismo selvagem do setor privado. Ele, aparentemente, fica feliz diante disso.
4. Quanto aos componentes curriculares do seu curso na Faculdade de Direito da UnB, Alexandre encontra-se relativamente contente com as matérias que tem feito, pois tem as suas expectativas atingidas. Isso, no entanto, não significa satisfação.
5. O Direito Penal tem se mostrado uma atividade relativamente divertida, pois suas perspectivas legais apoiadas no mundo Moderno, de decisões corretas e normas facilmente interpretáveis, lhe dá um bafo de ar de esperança. Não que ele concorde com isso, mas lhe é feliz.
6. Quanto a Direito constitucional, uma nova perspectiva lhe tem mostrado que a argumentação jurídica é o que adianta nas atividades judiciárias, pois é através de argumentos (falaciosos ou não) que é possível fixar formas de interpretação normativa. Obviamente, esse percebe que o ordenamento, que não é a soma das normas, tem uma atividade simbólica fundamental para “validar” a argumentação jurídica. A dica é: “A Lei é ferramenta para se ganhar dinheiro”, conforme disposto à fl. 12.
7. Às terças e quintas, o interessado recebe duas aulas de mediocridade, de leituras de códigos, comentaristas, glosadores bobões. Em falar em glosadores, a História do Direito se contradiz pelos pressupostos metodológicos, na idéia de que não há um conceito de Direito. Mesmo que isso não seja verdadeiro, o interessado mostra insatisfação.
Dessa forma, observados os atos praticados sob os aspectos legais, opina-se pela validade dos procedimentos realizados, com sugestão de envio dos autos a postar no http://www.vermelhoeazul.blogspot.com/, para a publicação no diário oficial.

Em 30 de abril de 2008.

Alexandre Jorge de Medeiros Fernandes
Estagiário

De acordo.
Encaminhe-se como proposto.


Em 30 de abril de 2008.

Diego Nardi Nepomuceno
Chefe do Vermelho e Azul

Assinado por: Alexandre Jorge de Medeiros Fernandes
Chefe do Vermelho e Azul, em exercício