Penso que, depois de tantas discussões sobre liberdade, precisamos saber: Quem são os promotores das metaphysical toys? Acho que os receptores dessas mensagens nem são apenas os próprios emissores: Há outras pessoas lendo nosso blog.
E aê surge a discussão: Como eu posso me descrever?
Eu. Eu tô descrevendo a mim mesmo, eu tô emitindo mensagens que falam de como eu sou. Num silogismo para vestibular, sou um função poética!
O que me caracteriza na aparência nesse momento que me descaracteriza em outros momentos: Meu cabelo black power.
O que me caracteriza sempre: Falo em grunidos.
O que me faz irritante: Busco teorias das ciências que me possibilitam um mínimo de esforços de classificação. Ciência e conhecimento são a mesma coisa. Direito e moral também. Beleza e justiça são finalidades de diferentes unidades (indíviduo, coletividade), mas que só podem ser compartilhadas por essas próprias unidades.
O que deve tá mais irritando o Nardi nesse momento: O alexandre tá levando esse blog a sério, assim como Dworkin faz com os direitos . Huahauhauha, piadinha tosca!.
PS: Amo todos vocês.
PS2: O amor é algo que ainda dá pra digivolver para... raio-chu!
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
Poeto porque poesia é rápida
Não cansa, todo mundo lê
E passo por artista quando escrevo
Mas o cinismo me impede à estética
Por isso que escrevo sem métrica e rima!
Risos de internet
Hahahah
Só para dizer, dizer, dizer...
Tô livre da métrica! Tô livre da rima!
Digo o que quero, e faço poesia.
Só me esqueço que ainda sou preso
Componho versos, e dô sentido ao que escrevo.
Eu ainda faço poesia.
Não cansa, todo mundo lê
E passo por artista quando escrevo
Mas o cinismo me impede à estética
Por isso que escrevo sem métrica e rima!
Risos de internet
Hahahah
Só para dizer, dizer, dizer...
Tô livre da métrica! Tô livre da rima!
Digo o que quero, e faço poesia.
Só me esqueço que ainda sou preso
Componho versos, e dô sentido ao que escrevo.
Eu ainda faço poesia.
terça-feira, 18 de setembro de 2007
Eu nunca quis ser livre no sentido da falta de outras pessoas. descobri que a compra de um microondas, aparelho tão util para esquentar minha comida quando chego a noite depois da aula, não me trará mais felicidade. por que? porque a felicidade tá nos outros, tá em estar com os outros =)
Então se liberdade for ser só, eu prefiro não ser. Quero ser escravo, manipulado, touched by.
Mas eu quero reclamar da má escravidão, da má manipulação, do toque não-suave. E repensar o que é essa escravidão é quem me torna mais livre, se bem que um tapinha não dói. é gostoso demais!
:D
Alexandre em busca da poética perdida nos textos habermianos que ele nunca leu, apenas melenelou.
Então se liberdade for ser só, eu prefiro não ser. Quero ser escravo, manipulado, touched by.
Mas eu quero reclamar da má escravidão, da má manipulação, do toque não-suave. E repensar o que é essa escravidão é quem me torna mais livre, se bem que um tapinha não dói. é gostoso demais!
:D
Alexandre em busca da poética perdida nos textos habermianos que ele nunca leu, apenas melenelou.
domingo, 16 de setembro de 2007
Conversa no MSN
Alexandre diz:
mlk, viu lah o que eu escrevi hoje?
Nardi diz:
eu to respondendo
Nardi diz:
um tanto quanto ridícula sua força de barra
Alexandre diz:
ah eh?
Nardi diz:
pq vc sabe muito bem que eu não quis dizer que a palavra liberdade ia se sentir aprisionada =P
Alexandre diz:
mas se eu restrinjo a palavra liberdade, isso por si soh nao quer dizer que eu to tornando algo menos livre
Alexandre diz:
:P
Nardi diz:
claro que sim
Nardi diz:
se vc restringe liberdade ao agir segundo normas
Nardi diz:
vc está restringindo a ação
Nardi diz:
logo, não é liberdade
Nardi diz:
liberdade para mim é semelhante a um imperativo categórico, um agir por agir, independentemente de consequencias
Nardi diz:
ou seja, liberdade é algo que se torna inviável
Nardi diz:
no convívio social
Alexandre diz:
yeah...
mlk, viu lah o que eu escrevi hoje?
Nardi diz:
eu to respondendo
Nardi diz:
um tanto quanto ridícula sua força de barra
Alexandre diz:
ah eh?
Nardi diz:
pq vc sabe muito bem que eu não quis dizer que a palavra liberdade ia se sentir aprisionada =P
Alexandre diz:
mas se eu restrinjo a palavra liberdade, isso por si soh nao quer dizer que eu to tornando algo menos livre
Alexandre diz:
:P
Nardi diz:
claro que sim
Nardi diz:
se vc restringe liberdade ao agir segundo normas
Nardi diz:
vc está restringindo a ação
Nardi diz:
logo, não é liberdade
Nardi diz:
liberdade para mim é semelhante a um imperativo categórico, um agir por agir, independentemente de consequencias
Nardi diz:
ou seja, liberdade é algo que se torna inviável
Nardi diz:
no convívio social
Alexandre diz:
yeah...
Restringir pode ser liberdade. Ao momento que estou definindo "o que é liberdade", faço restrinções a semântica da palavra, entro na metalinguagem para explicá-la. E isso é uma aparente restrinção, é determinado.
Mas qual seria o problema de restringi-la? Seria a palavra "liberdade" menos livre se eu defini-la como algo? Quem disse que ela se sente restrigida, quem disse que ela pensa?
Com isso, surge para mim aquelas definições bem bobas, que são as coisas e os sujeitos. Essa classificação de algo como coisa ou sujeito já foi bastante mutável, tanto é que um negro no século passado era coisa, hoje em dia é sujeito.
Eu posso colocar a palavra dentro de uma grade semântica, com sentidos bem delineados. Ela não será capaz de sair sozinha das grades, ela nem é capaz de conseguir sair das grades semânticas por si só. Ela é uma coisa, porque nem é possível deixar as grades que impus enquanto não existir outro sujeito que serre essas grades. E ela não tem consciência, ela é uma invenção, é inerte, é sem vida, nao age.
Sujeitos são capazes de redefinir as grades semânticas ou até mesmo desconstrui-las. E por isso que a liberdade tanto falada só pode ser imposta a sujeitos. Eles são capazes de agir, as coisas não. Assim, é banal dizer que nao podemos restringir os conteúdos de uma palavra porque não permitimos a liberdade, que isso é algo que contradiz a liberdade, já que não faz sentido formular normas para as palavras. Contradizer a liberdade é dizer que deve-se respeitar a sua conceituaçao de liberdade para os sujeitos.
DIREITO é NORMA!
Muitos vão discordar dessa minha noção de que o estudo do direito é através da norma, inclusive meu companheiro de bloggers D. Nardi ("D." é para indicar que você é um doutor?). Falar que Direito, como ciência, é o estudo da norma abre uma gama de possibilidade imensas e faz uma restrinção que possibilita um início de discussão.
O dogma é só uma forma de ponto de partida.
Mas qual seria o problema de restringi-la? Seria a palavra "liberdade" menos livre se eu defini-la como algo? Quem disse que ela se sente restrigida, quem disse que ela pensa?
Com isso, surge para mim aquelas definições bem bobas, que são as coisas e os sujeitos. Essa classificação de algo como coisa ou sujeito já foi bastante mutável, tanto é que um negro no século passado era coisa, hoje em dia é sujeito.
Eu posso colocar a palavra dentro de uma grade semântica, com sentidos bem delineados. Ela não será capaz de sair sozinha das grades, ela nem é capaz de conseguir sair das grades semânticas por si só. Ela é uma coisa, porque nem é possível deixar as grades que impus enquanto não existir outro sujeito que serre essas grades. E ela não tem consciência, ela é uma invenção, é inerte, é sem vida, nao age.
Sujeitos são capazes de redefinir as grades semânticas ou até mesmo desconstrui-las. E por isso que a liberdade tanto falada só pode ser imposta a sujeitos. Eles são capazes de agir, as coisas não. Assim, é banal dizer que nao podemos restringir os conteúdos de uma palavra porque não permitimos a liberdade, que isso é algo que contradiz a liberdade, já que não faz sentido formular normas para as palavras. Contradizer a liberdade é dizer que deve-se respeitar a sua conceituaçao de liberdade para os sujeitos.
DIREITO é NORMA!
Muitos vão discordar dessa minha noção de que o estudo do direito é através da norma, inclusive meu companheiro de bloggers D. Nardi ("D." é para indicar que você é um doutor?). Falar que Direito, como ciência, é o estudo da norma abre uma gama de possibilidade imensas e faz uma restrinção que possibilita um início de discussão.
O dogma é só uma forma de ponto de partida.
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