"E o aluno tá de corpo presente e incapaz de manter seu espírito em sala".
Isso ocorre sempre, eu, incapaz de me manter conscientemente em sala, vou fisicamente para fora. E assim vai.
Então vamos mudar a organização da sala: Um círculo para todo mundo ser capaz de falar, para haver multiplos diálogos e o professor apenas mediar.´Mas e o que se vê? O professor fala, um aluno 1 fala, o professor fala, o aluno 2 fala.
E, por que então, sair da frente da sala para ir ao circulo, quando toda o diálogo se polariza entre estudantes e professores? Muito mais coerente ficar lá na frente, nos métodos tradicionais.
E como vê prática emancipatória de educação quando a discussão é feita apenas por professores, num auditório em que os alunos ficam de um lado e os professores ficam na frente? E quando se diz que a aula nao é prazerosa, escuta-se "eu não sou animador de programa de tv".
E é bonito dizer que se aprende mais com eles do que com a gente, pois parece impossível conseguir práticas bilaterais com pólos semelhantes.
Enfim: É difícil quebrar práticas educacionais tradicionais em congressos tradicionais.
Agradecimentos: Amanda, que disse que isso seria um bom assunto.
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
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Um comentário:
Um agradecimento a mim? Me senti lisonjeada....
Comentando de fato o post:
Bem, interessante a sua idéia do círculo, entretando pouco provável de ser aplicada... já viu professor que não se considere acima dos alunos? e com a idéia do círculo ele teoricamente não seria assim superior, logo, perderia seu status, a mesma idéia de médico não usar branco...
E sim, acredito que se aprenda tanto com os seus colegas quanto se aprende com seu professor, se duvidar até mais (um veterano em especial que o diga)
bjo, lex
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